O e-commerce e os serviços clínicos são as ideias que podem fazer mais diferença para as farmácias nos próximos anos. Essa é a visão de quase seis entre dez profissionais do setor que participaram da última enquete do Panorama Farmacêutico.

Dos 3.008 leitores que manifestaram sua opinião, 36% (1.097) enxergam no comércio eletrônico a rota principal para o crescimento e a sobrevida do varejo farmacêutico. Outros 22% (651) entendem que o caminho passa pela expansão dos serviços no ponto de venda.

Já 20% (600 profissionais) consideram a ampliação dos serviços de entrega a chave para o sucesso, enquanto 15% (442) lançam um olhar mais atento para a capacitação da linha de frente. E somente 2% (218) elegeram a renovação das ofertas de produto como maior prioridade.

“Esses 2% são a comprovação de que as farmácias que ainda despejam todos os esforços em produtos no PDV tendem a fracassar”, ressalta Mauricio Freitas, sócio da Pharma Exact, consultoria que iniciou operações neste ano com foco no varejo farmacêutico regional e independente.

Para o especialista, a aposta no e-commerce é realmente essencial, mas a necessidade de se adaptar rapidamente à pandemia pode ter sido um tiro no pé de algumas farmácias. “Muitos gestores não entenderam que os canais digitais só funcionam se estiveram acompanhados de um trabalho intenso de marketing e divulgação, capaz de engajar os consumidores. Ao contrário, canibalizaram a venda, mas sem revertê-la em resultado na ponta”, adverte.

A intensificação dos serviços farmacêuticos, por sua vez, pode ser uma estratégia certeira para reter os consumidores. “E essa tarefa é ainda mais simples para a farmácia independente, pois significaria uma retomada de algo que já está no seu DNA. O atendimento próximo ao cliente, com o farmacêutico atuando antes do médico, já era uma realidade para essas empresas”, acrescenta.

E-commerce e serviços sustentam futuro das farmácias


Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Publicado em 24/10/2021

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